Não é de hoje que você normalmente cria uma “pré definição” do sujeito, baseado no que ele escuta, muito antes de saber se ele tem alguma opinião crítica sobre isso.
Por bem ou por mal, todos fazem isso, uns por motivos de afinidades, outros por um gosto comum e uma pequena parcela pela analise intelectual do individuo, sabendo que quanto talvez mais “qualidade” melhor a personalidade da pessoa, não que isso seja uma regra…
E meu deus como tem exceções a regra…
Tem gente que acha que exagero, sou muito “crítico” e azedo (pra não dizer chato em relação ao estilo musical). Fato é que nunca impus meu gosto (alias tem gente que nem faz ideia do que gosto, ja me julgam pela aparência, algo que nunca fiz mas os com má vontade juram que sou um fanático em fazer isso), eu nunca disse o que cada um deve escutar, mas sempre fui rígido em relação a gostos, que existem unicamente pra tornar cada vez mais avulso o senso crítico do público.
Nessa coluna vou tratar sobre como gosto musical esta totalmente ligado ao modo de pensar e agir da pessoa (e não orientar ou dar opiniões do meu gosto particular onde todos deveriam seguir).
Então se você for um desses que ficam se contorcendo em baladas com um ‘puts puts” genérico (ou em roda de pagode, engôdos chamado de sertanejo e micaretas da vida) achando que isso não influência em nada na sua vida, bom você acertou, isso com certeza não estimula sua mente e desvia sua atenção ao que você deveria estar se preocupando, ou o que a música mais refinada, poderia estar lhe proporcionando, dúvida?
Já sabe onde tem que clicar pra ver essa opinião.
Gosto é igual c#@, cada um tem o seu!
A citação favorita de pessoas que tem seu gosto musical criticado, mas não tem embasamento argumentativo nenhum para defende-lo.
Aposto meu braço esquerdo como pelo menos uma vez na sua vida, você escutou isso.
O problema dessa frase é a ambiguidade que ela proporciona, podendo ser usada pro bem ou pro mal! Calma gafanhoto, vou explicar o porquê!
Normalmente essa frase é usada para pessoas defender sua liberdade de gostar do que quiser, e sinceramente ela esta certa, jamais iria criticar o que cada um tem direito de gostar, isso seria contra meus princípios.
Como disse no começo do texto, minha intenção não é ficar criando dogmas e regras do que cada um deve seguir quando for ter um gosto qualquer.
Eu não critico a liberdade da pessoa, eu critico a particularidade que ela escolheu, por exemplo:
Você tem a liberdade de comprar uma arma e sair por ai matando pessoas, problema é que terá que aguentar as consequências de seu ato depois. Porque condenação não vem pelo ato em si, mas pelas reações e consequências que ele encadeia, sendo assim o resultado torna o ato inicial já uma péssima idéia, mas a sociedade não tira a liberdade de começar o ato, só cobra o preço depois sobre ele.
O que resumindo da no mesmo, com a diferença que você ainda consegue começar uma merda pelo livre arbítrio que possui.
Claro que to fazendo uma comparação exagerada, mas é mais ou menos essa ideia, numa sociedade coletiva, apenas o fato de gostar de determinada música, influencia seu comportamento com as pessoas em volta, e isso passa a ser um problema de um todo e não uma particularidade, já que infelizmente é poucas pessoas que realmente se mantem inerte e não se deixam influenciar, isso é o tema do próximo tópico.
Por que meu gosto particular não é particular? Cuida da sua vida mané!
Você é um sujeito que empurrou a escola com a barriga por motivos diversos, comprou um diploma de ensino superior (ex: faculdades particular meia boca) ou um curso técnico qualquer.
Tem o péssimo habito de pelo menos 70% ou mais da população brasileira de nunca ter lido um livro e desligar a TV no horário do noticiário.
Seu senso crítico vai ser praticamente nulo ( a nao ser que você tenha sorte da vida quebrar sua cara várias vezes pra aprender errando) e sua ambição de vida será ter dinheiro suficiente pra bancar suas sacanagens até o dia que enjoar e encostar o burro na sombra com uma mulher tão profunda quanto pires de café, assim poder bancar luxos de vida que no futuro te mergulhará em depressão quando perceber que nada disso realmente satisfaz um ser humano.
Se eu perguntar pra você leitor, o que o sujeito do exemplo escuta, vamos ter 4 opções garantidas:
- Sertanejo Universitário
- Qualquer música do momento
- Pagode
- Qualquer música do momento
(Ou dependendo da região do país, troque por Axé, forró moderno, tecno brega etc).
E se ele quiser parecer culto, vai citar nomes famosos que sabe que todo intelectuóide conhece, mesmo que não conheça (nem inteira) mais de duas música do sujeito, exemplos como Tom Jobin, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Chico Buarque, Alcione e etc.
Ai você me pergunta ” E qual problema dessa vida seu merda? inclusive to terminando meu curso de eletrônica/mecânica/administração”.
Bom, não a problema nenhum nessa vida, a não ser o que ela te influência a escutar (e vice versa) que estará ligado por sua vez a seu posicionamento político/crítico da sociedade e seu estado de conformismo, vou explicar:
Normalmente um sujeito como descrevi, vai trabalhar duro, não vai ter realmente uma satisfação do seu trabalho (afinal, sentir prazer por trabalhar em linha de montagem seria um caso a se estudar por anomalia), não vai ganhar tanto quanto gostaria ou acha que deve ganhar e terá sempre um enorme espaço em seu espirito de insatisfação que será preenchido adivinha com o que?
Putaria
Futebol
Botar culpa no mundo sem saber o porque disso
Em alguns caso, devoção cega a algum culto.
E obviamente a música é uma das válvulas de escape que anestesia esse cara, e dá a sensação de contemplação do que ele mais deseja.
Crie uma sociedade ressentida e ela não questionará seus valores.
É por isso que a música atual que mais faz sucesso sempre fala de encher a cara, mulher objeto sexual e em pequena escala “não devo nada a ninguém, bora pra putaria”.
Não preciso citar que é a influência desse tipo de música que torna mais fácil a vulgaridade da mulher e o acesso a unica coisa que importa aos homens, trepar (e se acha que é um exagero, letras de sertanejo universitário e funk carioca se trata exatamente de afogar o ganso com várias mulheres diferente).
Cria uma devoção cega e cínica pro cara, sobre o que ele mais deseja, alias ela diz a ele o que deve mais desejar, cria um sujeito alienado que da valor a muito pouco e sua sensibilidade a detalhes importantes que definem sua vida, se torna tão densa quanto uma bolha de sabão.
Temos um projeto de cidadão acomodado, que tem uma tremenda letargia mental, que se contenta com mediocridades como BBB na TV, que espera o Faustão lhe dizer o que vai desejar e curtir, que foge como se não houvesse amanhã de qualquer debate filosófico ou intelectual que possa estar tendo na Cultura (alias, ja ouviu falar desse canal, mas acha que é lenda ou que foi um delírio quando viu algo parecido em sua Tv).
O sujeito não tem mais autonomia de pensamento, e é conduzido ao que pensar e se você o questiona sobre isso, ele acha te menospreza e diz saber exatamente o que faz, no dia seguinte ele consome um produto porque passou na TV, não porque sabe se realmente é bom…
E talvez essa seja a lavagem cerebral perfeita, tire a capacidade do individuo pensar por si próprio e crie uma ilusão em sua mente de que ele realmente acha que tem livre escolha na bolha de ignorância que vive, e total repugnância a qualquer um que questione seus “valores”.
Talvez a unica coisa importante que ele faça na vida pra não ter construído uma biografia vazia de alguém que apenas “sobreviveu” em vez de “viver”, vai ser ter um filho, que corre o risco de ser exatamente como os pais, ai o roteiro do filme “Idiocracia” resume o resto.
Ele foca sua atenção só pros “grandes prazeres coletivo que proporcione o seu particular” como carnaval, copa do mundo, reality show… Porque essas pessoas tem pouca consideração pelo próximo, estão focados em sempre tirar proveito próprio e quando a água bate na bunda e ela percebe que acabou atolado por sua alienação e egoísmo, começa a botar culpa no mundo a sua volta (principal alvo: governo) e não percebe que ele próprio foi responsável por sua própria situação.
Esse cara meus amigos, é a grande massa de eleitorado do Brasil, ou seja, não é um problema individual e sim coletivo, pois esse cara vai eleger o corrupto, vai ter preconceitos por má orientação, vai fazer qualquer pessoa alternativa se sentir desconfortável numa sociedade cretina e rala…
Como diria um filósofo, é ignorância humilhar ignorantes, pois não traz retorno algum, é muito mais proveitoso “concertar” o sujeito, pois assim é mais um individuo tomando decisões certas que indiretamente melhora a sociedade que todos vivemos.
Mas isso é um problema cultural como má educação, esta exagerando de atribuir isso a apenas um gosto musical!
Quando fui pra capital São Paulo prestar vestibular, fiquei no apartamento do namorado de minha irmã, ele nos levou num bairro comercia (tão movimentado quanto a 25 de Março) mas não me recordo agora qual era o nome. Cansado de ficar andando por lá com eles, fiquei sentado numa calçada, onde nisso apareceu um sujeito moribundo que se não fosse morador de rua, provavelmente vive numa caverna sem saneamento básico no mínimo.
Como um jovem do interior educado, não sai correndo do meliante e nem fiquei menosprezando o cara (ta certo que achei que ao fazer isso, poderia ser muti pior e apesar de estar convencido que ele ia me amolar pra pedir trocado pro goró), porque ele já chegou perguntando se eu era estudante e o que eu fazia da vida. Após uma conversa rápida (onde eu estava com muita pouca vontade de ficar conversando, ainda mais pelo saco cheio que já mencionei estar) não sei porque a conversa de pouco tempo virou um papo musical, ai tive minha surpresa…
O cara que não falava um português brilhante, tinha um enorme conhecimento, não sei se ele trabalhou em loja ou era músico que deu errado, fato é que as poucas referências musical que citei ele não só conhecia como citou coisas semelhantes, logo percebi que não era um “maluco qualquer das ruas” percebi seu engajamento político maior que os (palavras dele) “boyzinho” que dirigem bêbado e mata inocentes, que pelo menos eles só faz mal a si mesmo com a bebida…e depois disso realmente me pediu um trocado e foi “amolar” outras pessoas atrás de provavelmente mais trocado, provavelmente ele estava construindo um “mini bar” onde quer que vive…
Sinceramente eu daria um tonel de cachaça pra ele por merecimento, e sim essa história é verídica, “mas porra, se o cara é tão sábio e tinha um gosto musical tão magnifico, porque era um miserável morador de rua? Viu? Influências musicais não faz diferença, pelo contrário, olha onde chegou esse cara…”.
Primeiro que nem faço ideia da história desse cara, e nem sei mesmo se mora na rua ou só estava mal vestido e costuma mendigar pra gente com cara de turista…Mas isso não vem ao caso…
Poderíamos ficar aqui debatendo por horas que tipo de vida você considera “virtuosa e honrada”, se “vagabundos” não tem valor algum e só enfeiam a sociedade por serem responsáveis por sua própria moléstia e uma vida prospera é o que importa.
Bom, num mundo de “ideais e ideias” que vivemos, a maior desgraça é as pessoas vazias, não importa a condição social que ela se encontra, esse sujeito que citei com seu conhecimento, pode vir a influenciar e conscientizar por exemplo, muita gente que ele vá abortar na rua, do que um playboyzinho de balada que não tem nada a oferecer a sociedade a não ser seu dinheiro…
E acho que pessoas “pensantes” são mais importantes que pessoas com “poder aquisitivo” , pois estou pensando de forma idealista e não capitalista, é como no clássico V de Vingança, é mais importante uma anarquia com liberdade do que uma “ditadura com bens de consumo”.
E outra, algo que todos possam comprovar, cansei de conhecer inúmeros Punks (ou ex-punks sei lá) que não têm nem o fundamental completo, mas muito mais preocupados politicamente e engajados e que até criam alguns manifesto sociais, do que filhinhos de papai com pós-graduação que são inertes na melhoria social.
Mesmo que nenhum desse manifesto traga resultado diretamente, bom, tem alguem contestando e influenciando futuras mentes que possam levar isso como ensinamento e fazer diferença.
Isso reflete pela música que consome, que tem um ideal, que influência suas atitudes, lhe faz refletir sobre o estilo de vida que você leva, este estilo define o que você escuta como comentei, mas o oposto também vale, baseado no que escuta, isso muda seu jeito de pensar e viver.
Você não precisa ter pais intelectuais ou ter condições sociais elevadas pra não ser apenas uma “estatística sem expressão”.
Quer dizer que todos nós precisamos ser celebres intelectuais? O que constrói uma nação é o trabalho duro, não pensadores que nunca suaram.
É claro, obviamente a base e sustento de qualquer nação poderosa no mundo, veio nutrida do suor e sangue da grande massa, que rala todos os dias no sol, tem empregos que a classe média não faria (a não ser que esteja em outro país e lá ache muito mais digno ser gari ou lavador de prato do que no Brasil).
Só que essa “simplicidade da vida” é um veneno, torna frases como “as pessoas mais felizes o mundo são as que voltam sujas para casa todos os dias” algo que parece louvável, mas não é…
O “quanto eu menos sabia, mais eu era feliz” é tudo que um sistema ditatorial precisa para continuar sua exploração, na verdade a frase do parágrafo anterior é uma tremenda cretinice segregadora intelectual.
Seria o mesmo que dizer “de pão e circo pra um faxineiro, pois ele não precisa de mais nada pra ser feliz “, é a mesma coisa que dizer que esses heróis que trabalham duro e ganham pouco, necessariamente tenham que ser burros e não conhecer seus direitos, serem apenas gado eleitoral e estatística na economia.
Porque não tem como eles sentirem falta do que não conhecem…
É a maior menosprezo de trabalho, dizer que “este aqui é pra gente menos inteligente, não faz diferença alguma o que você fala pra vida dela”, e essa parcela infelizmente é convencida disso, de que ela não precisa de mais do que já tem, assim a nunca almejar mais, praticamente censuram a ampliação de suas consciências.
E óbvio que a música tem papel nisso, seja o pagode xexelento da periferia ou os “tchu tcha” do boyzinho da balada vip.
Ambas músicas entorpecem a mente dos indivíduos, para alguns é a recompensa de uma semana sofrida e tudo que ele pode querer, pra outro é a droga de escape pra tudo que mais quer na vida a música que proporciona prazer barato anestesia as pessoas e desvia suas mentes em pensar sobre sua situação, sobre seu governo e etc. Essas pessoas com eu já disse, infelizmente se tornam apenas estatística, sendo indiferentes na progressão da sociedade.
Você tem séculos de conhecimento construídos pela humanidade, que ao se absorver faz sua consciência adentrar em outro mundo de ideias e valores, sua visão de mundo alem de mais esclarecida e proveitosa, muda completamente, e alguém vem e me diz que a humanidade não precisa de nada disso pra tocar a vida em frente, então que é um exagero querer que todos tenham o mesmo acesso a ideias usando a música como vetor por exemplo.
Saramago disse que o cara mais sábio que conheceu no mundo, não sabia nem escrever, e essa pessoa era seu avô. E isso é só um exemplo, conheço inúmeras histórias de famílias pobres cujo os pais eram analfabeto,s mas educaram os filhos com música erudita e recolheu bons frutos, não os deixaram na rua aplaudindo cada porcaria que eles faziam, achando bonitinho a criança ” descer até o chão”.
Logicamente tem outros vetores como filmes, desenhos, livros, escolaridade etc, mas estou tratando do que vocês já sabem.
Curiosamente quem comanda essa massa, é normalmente alguém que ironicamente escuta musicas boas, mas vende música ruim como lavagem cerebral ao povão, e isso não é um exagero.
Porque tem mais gente escutando música do que indo a escola, ao cinema, vendo Tv, então ela é um dos vetores (se não) o mais importante da cultura conscientizadora se comparado aos outros, tem um papel fundamental na conscientização educação e moldação da mente humana, e sinceramente não acho que estou sendo paranoico com isso.
E não estou falando só de letras sobre protestos e revolta, seja músicas poeticamente refinadas falando de amor, isso já estimula o cérebro a se acostumar com uma linguagem que o faz trabalhar mais pra pensar, um excelente exercício pra quem não é estimulado mentalmente seja pelo seu emprego ou ensino que teve.
Mas música é diversão e dança, você realmente exagera na proposta dela!
É claro, nunca vou descartar o papel da música como entretenimento, diversão e ritmo dançante, meu problema não é o cara escutar Mr Catra, Bruno e Marrone e Claudia Leite da vida.
Meu maior problema é a pessoa escutar só isso, achar que só tem isso e se segregar a isso (nunca variando seu gosto, se refinando, procurando outras coisas).
Fora que até “música de diversão” e “música pra dançar” possuem variantes boas e respeitáveis que indiretamente acostuma o cérebro da pessoa com melodias mais bem trabalhadas por exemplo.
E a mídia é a responsável por isso, por não levar variedade ao público, por apenas tocar o que pagam pra ela tocar, por ser cúmplice no emburrecimento populacional, já que é mais barato e rápido produzir o novo”ritmo ruim” do que uma musica realmente considerada arte.
Michael Jackson, James Brown, TIM MAIA, Luiz Gonzaga, são só alguns exemplos de artistas que fabricavam ritmos dançantes com uma letra poeticamente trabalhada, superior a qualquer Ivete, Teló, Chiclete, Naldo, Catra descatavelmente que brota na mídia.
É por isso que as chances de achar vida inteligente em clubes de dança de Rockabilly e tango é muito maior do que em qualquer bloco de carnaval com muvuca de pessoas suadas e bêbadas vestidas de abadá e com enorme líbido.
Se você aguentou ler toda essa coluna sem surtar, ou acha que sou um paranoico exagerado e nada dessas coisas citadas estão interligadas ou fazem diferença diretamente ou se ficou com vontade de ironizar minha opinião com malicias do tipo “Oh, o problema do país está no fato de Bruno e Marrone aparecer na tv”, bom, nos poupe o tempo comentando, pois percebi nos meus anos de experiência em blogs, que as vezes a pessoa concorda contigo, mas tem tanto ódio da sua pessoa, que prefere agir do contra ou desconsiderar tudo o que você expressa, como se fosse exagerado e sem importância, não antes de alfineta-lo.
Volto a repetir antes de terminar, pra que fique claro para aqueles que não pescou isso no texto, não condeno e não vejo problema algum se vocês gostam de grupos musicalmente fracos de qualidade bem questionável como Black Eye Pears e Lady Gaga da vida, o problema é só gostar disso, só consumir coisa desse tipo e realmente achar que isso é maravilhoso, pode ser para você, mas jamais use essas coisas como referências para comparar a músicos de verdade e achar que não precisa tomar ciência de mais nada que exista no meio musical, que jé ta de bom tamanho porque já lhe satisfaz musicalmente.
Se é ridículo alguém comparar Mozart com Metallica, imagina alguém comparar Chimbinha com Joe Satriani, dois guitarrista com trabalhos musicais distintamente diferentes referente a dar algo de qualidade pra refinar os ouvidos do público.
Evite essas comparações sem noção pra defender seu gosto musical, ainda mais quando o seu grupo querido só existe pra fazer um sonzinho “pega muié no carnaval e na balada”, pode curtir quanto quiser, mas tenha consciência pra arte musical de verdade.
E se você não faz ideia de como se distingue os dois extremo musicais, apenas leia mais (qualquer livro, jornal, revista especializada em algo que não seja de mulher), pois ao ler seu cérebro vai ser estimulado e com o tempo por conta própria, você sera capaz de distinguir o bom do comercial que quase sempre é ruim.
Se não for pra escutar, pra pelo menos ter conhecimento do que faz, pois pessoas conscientes de seus atos(sejam qual for) agem muito menos mal do que aquelas que nem se dão conta, vivem sem refletir sobre suas atitudes.
Não quero dizer que tudo esta ligado pelo que o individuo é, de acordo com o que ele escuta, mas que a educação musical ajuda a moldar a mente da pessoa, digamos que seria uma das influências importante que trilham seu caminho, assim como a religião, pois a música é o “veículo” pra se ensinar o que quiser, você assume determinadas atitudes no seu ser, de acordo com o estilo que costuma ouvir, e isso é um fato.
Agora ajude a compartilhar essa opinião (não to falando da coluna, seria pedir demais hehehe) com pessoas que provavelmente você tem contato pela net, porque não sou nenhum ingênuo achando que é apenas um texto que conscientizará as pessoas a pelo menos ter mais critérios em suas escolhas musicais, pois sempre vão influenciar mesmo que sutilmente e indiretamente as suas vida.
Nem que isso fosse vinculado na Globo faria diferença, mas pelo menos por insistência, conseguimos moldar alguns poucos a nossa volta, e esses poucos mesmo que pareça insignificante comparado a grande massa, vai fazer muita diferença.
Eu sei que tem muita coisa envolvida, que esse tema é muito mais profundo podendo render um livro, que é praticamente uma questão de antropologia com muito mais ”coisa “envolvida do que apenas uma expressão cultural, mas acho que deu pra faze-los pensar, que educação musical não é apenas um detalhe trivial, mas que detalhes são o que fazem diferença.
O único exagero na sua vida é medido pela limitação de sua conciência e o impossivel pelo potencial da sua força de vontade
Até a próxima!
Fonte: Covil do Raposa
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